quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Certificação focada na saúde e bem-estar

A SJ saiu na revista INFRA Outsorcing&Workplace!!

Confiram a matéria na íntegra logo abaixo ou pelos links da revista.

https://goo.gl/SjYjxq 

https://goo.gl/wUdCuc 


Certificação focada na saúde e bem-estar

Criada pelo IWBI – International Well Building Institute e lançada oficialmente em fevereiro de 2015, a certificação Well é a primeira focada na saúde e bem-estar das pessoas e atua de forma consonante e complementar a outros processos de certificação ambiental, tais como o LEED ou o Living Building Challenge. O IWBI acredita que os edifícios não devem ser melhores apenas para o planeta, mas também para as pessoas que os habitam, aproveitando o ambiente construído como um veículo de melhoria da saúde humana, bem-estar e conforto, melhorando os padrões de qualidade de vida e consequentemente o desempenho dos ocupantes.
Semelhante ao LEED, o Well possui 102 características descritivas e de desempenho classificadas entre pré-condições (obrigatórias) e otimizações (opcionais), que somadas devem satisfazer uma quantidade mínima e determinar o nível da certificação que varia entre prata, ouro ou platina. Já o conjunto de características esta subdividido em sete áreas de avaliação: ar, água, alimentação, iluminação, saúde física, conforto e mente e juntas trazem benefícios para os principais sistemas funcionais do corpo humano: cardiovascular, digestivo, endócrino, imunológico, tegumentar, muscular, nervoso, respiratório, ósseo e urinário.
Segundo a Arquiteta Luiza Junqueira, o primeiro projeto Well da StraubJunqueira, no Brasil, foi a certificação da empresa Setri, que tem um escritório comercial de 50 m2 de área total construída. A empresa possui somente três ocupantes, todos sócios, o que facilitou a implantação de alguns dos procedimentos e políticas que são exigidos pelo Well. Além disso, por tratar-se de uma empresa cujo core business é desenvolver serviços ligados à saúde e à qualidade de vida das pessoas dentro das edificações, a Setri entendeu que essa seria uma boa oportunidade para demonstrar sua preocupação com o tema. Seu know-how facilitou bastante na aplicação e atendimento dos requerimentos, principalmente no que tange a qualidade da água.
Para adaptar o escritório, uma série de mudanças físicas e comportamentais, como a mudança de velhos hábitos, foram incorporadas. Veja algumas dessas mudanças:
• Instalação de filtros mais eficientes no sistema de ar condicionado, associado a equipamentos que monitoram os níveis de umidade relativa do ar e acionam dispositivos que garantem a correção para níveis adequados de conforto, ora umidificando, ora fazendo a desumidificação.
• Substituição de todas as lâmpadas, visando atender uma coloração mais confortável para o desenvolvimento de tarefas dentro de um escritório e para favorecer o ritmo circadiano, responsável pelo relógio interno existente em humanos e animais, e sincronizar as funções fisiológicas no ciclo de 24 horas;
• Instalação de iluminação de tarefa e ventiladores de mesa que proporcionam conforto e autonomia a cada um dos usuários.
• Instalação de equipamentos que monitoram os níveis de qualidade do ar e iluminância.
• Substituição de todos os produtos e equipamentos de limpeza e higiene pessoal, bem como treinamento dos ocupantes e equipe de limpeza para novos procedimentos de manipulação e uso desses produtos. A importância de treinar os ocupantes, bem como formalizar essas informações em políticas do escritório, garante que a informação perdure no projeto e não vá embora com as pessoas.
• Instalação de novo mobiliário e adaptação do existente para garantir melhor ergonomia e conforto, garantindo maior flexibilidade e movimentos físicos aos usuários como estações para trabalhos para tarefas de pé e pequenas bicicletas ergométricas embaixo das mesas.
• Instalação de vegetação para maior contato do usuário com a natureza, incorporando os conceitos de biofilia.
• Implantação de uma série de políticas que visam à mudança de hábitos de alimentação para padrões mais saudáveis, o incentivo a prática de atividades físicas e ao bem-estar, políticas de transporte alternativo, incentivo a práticas altruístas, a implantação de novos procedimentos de compras e descarte dos resíduos, entre outras.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Certificação WELL promove saúde e bem estar nas edificações

Saiu o Case da SETRI, com consultoria da SJ, no Blog do GBC Brasil. Confiram no link ou na matéria na íntegra abaixo!!!!

Certificação WELL promove saúde e bem estar nas edificações



Com cerca de 2 milhões de metros quadrados construídos em 12 países, a certificação WELL ganha espaço no mercado da construção sustentável na promoção de saúde e bem-estar dos usuários
Projetar e construir ambientes que promovem a saúde e bem-estar aos usuários se tornou um dos pontos mais importantes no âmbito da construção civil.  Estes requisitos têm sido cada vez mais relevantes como fatores de decisão dos consumidores em geral. A certificação WELL Building Standard foi desenvolvida para atender esta demanda na busca por qualidade de vida, saúde e produtividade dos usuários aliada à sustentabilidade ambiental dentro dos espaços construídos, além de ser uma ferramenta complementar a Certificação Internacional LEED. Esta integração entre o IWBI (International Well Building Institute) e o GBCI (Green Building Council Institute) com as ferramentas certificadoras WELL e LEED  proporcionam um desenvolvimento mais assertivo e garantem resultados positivos. A certificação WELL baseia-se em sete categorias, tais como, ar, água, alimentação, luz, fitness, conforto e mente. Um olhar mais atento para estes conceitos mostra que eles são significativamente relevantes em um edifício, uma vez que passamos cerca de 90% do tempo de nossas vidas em ambientes construídos.  Atualmente, mais de 80 edifícios com cerca de 2 milhões de metros quadrados localizados em 12 países já possuem a certificação ou encontram-se registrados, em fase de desenvolvimento. O Brasil já teve o primeiro projeto registrado na Certificação WELL Building Standard, o escritório da SETRI (empresa Membro do GBC Brasil), em São Paulo. A versão 1 da certificação abrange tipologias como edifícios de escritórios comerciais e institucionais que vão desde edifícios novos e existentes, projetos de interiores, novos e existentes, até a categoria Core & Shell que contempla a estrutura do edifício, incluindo o posicionamento das janelas e vidros na fachada, as proporções da construção, o sistema de aquecimento, refrigeração e ventilação e a qualidade da água fornecida ao edifício. Esta tipologia também avalia as instalações e oportunidades de bem-estar no terreno. Visando a melhoria contínua e avanço da certificação e de seus resultados foram desenvolvidos pelo IWBI programas pilotos para o setor de varejo, residências multifamiliares, educação, restaurantes, cozinhas comerciais, instalações de saúde, instalações esportivas e setor publico. A implantação da certificação WELL nas edificações traz efeitos benéficos tanto para a questão humana quanto para o lado econômico. O ambiente com características adequadas e saudáveis contribuiu de forma plena para o bem-estar, conforto, aumento de produtividade e diminuição do absenteísmo, melhora da satisfação e promove até a felicidade dos ocupantes. Além disso, influenciam diretamente nos efeitos psicológicos, frequentemente causados por ambientes cujas rotinas possuem alto nível de stress, como é o caso das edificações hospitalares. Além dos benefícios imensuráveis proporcionados à vida e a saúde dos usuários, a certificação permite agregar ao projeto um elevado potencial comercial, através do retorno de investimentos significativos, fruto da redução de despesas em longo prazo tanto com pessoal quanto com relação à vida útil do edifício.
Estudo de caso aponta que 94% obtiveram impactos positivos no desempenho de seus negócios 
De acordo com estudo de caso realizado pelo IWBI, com os usuários do primeiro edifício certificado WELL Building Standard, a sede da CBRE na Califórnia, 83% dos ocupantes disseram sentir-se mais produtivos e 92% informaram que o novo espaço de trabalho criou efeitos positivos na saúde e bem-estar. Voltando-se para o lado comercial, 100% das empresas confirmaram o interesse de seus clientes por este novo método de trabalho, além disso, 94% garantiram que obtiveram impactos positivos no desempenho de seus negócios. “Investir na saúde e bem-estar dos colaboradores tem o potencial de ajudar as empresas a reter os melhores talentos, aumentar a produtividade dos funcionários e satisfação, fortalecer os esforços de responsabilidade corporativa e reduzir o absenteísmo”, ressalta Paul Scialla, diretor executivo da Delos, fundadora do WELL Building Standard. A ferramenta WELL Building Standard é fruto de sete anos de pesquisas e investigação através da colaboração por conceituados profissionais da medicina, da ciência e profissionais da indústria. O principal foco na criação desta certificação, como já dito acima, é o bem-estar e a saúde humana, fatores que exigem a necessidade de um corpo de profissional qualificado para seu desenvolvimento. Os recursos inerentes à certificação WELL contribuem diretamente em sistemas vitais da saúde humana. Outra figura importante no processo de certificação WELL é o profissional acreditado ,WELL AP, que possui conhecimento sólido e especializado voltado para saúde e bem-estar nas construções. De acordo com Paul Scialla, a credencial WELL associada ao profissional acreditado LEED promove oportunidade e um diferencial frente ao mercado da construção civil. “A certificação WELL está levando a indústria a repensar a sua abordagem para a construção sustentável, a criação de uma nova oportunidade de mercado, colocando as pessoas no centro das decisões de projeto e construção”, garante o especialista.
O processo de certificação WELL
O processo de certificação WELL envolve cinco etapas: Inscrição; Documentação; Verificação de desempenho; Certificação; e Recertificação (não aplicável para Core & Shell). O Os projetos que buscam a Certificação WELL devem se registrar no IWBI através do WELL Online.
As equipes de projetos podem registrar o projeto a qualquer momento à medida que evoluem no processo de desenvolvimento do projeto. Entretanto, é mais vantajoso registrar o projeto o mais breve possível para que as estratégias que irão satisfazer a Certificação possam ser integradas desde o início. A etapa de documentação inclui documentos e desenhos do projeto, declarações de garantia da equipe de projetos, além da necessidade de revisão desta documentação para certificação final. Na fase de verificação de desempenho, testes são realizados no local após a ocupação e durante a operação do edifício, procedimentos necessários para avaliar e validar o desempenho previsto. A certificação é concretizada após a validação do projeto quanto à conformidade da documentação e resultados de desempenho. A recertificação garante, a cada três anos, o alto nível do projeto em relação ao design, operação e manutenção ao longo do tempo.
Níveis e critérios para certificação WELL
A certificação pode ser atingida em três níveis, Silver, Gold e Platinum. Para conquistar qualquer um dos níveis é necessário o atendimento de todas as pré-condições estabelecidas nas diretrizes da certificação. Para obtenção de níveis mais elevados o projeto deve apresentar um alto percentual de otimização de recursos.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

CERTIFICAÇÃO WELL OURO - A PRIMEIRA DO BRASIL


Hoje o dia começou mais feliz para a StraubJunqueira! 
Com muito orgulho anunciamos o resultado da PRIMEIRA CERTIFICAÇÃO WELL do BRASIL; "SETRI Headquarter Brazil", Certificado OURO!
Gostaríamos de parabenizar e agradecer a SETRI pela inciativa, parceria e confiança!! Agradecemos também a todos os parceiros que acreditaram e fizeram parte desse processo pioneiro! 
PARABÉNS!

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

WELL BUILDING STANDARD - Retorno Financeiro Vs. Produtividade - 1o Case WELL do Brasil

A SJ vem compartilhar a mesma apresentação feita na palestra do GBC Brasil 2016, onde pudemos trazer o 1o Case no Brasil da Certificação WELL, realizado no escritório da SETRI, e onde mostramos que melhorar a qualidade de vida dos colaboradores é sim um bom negócio para as empresas. Assistam e comentem!!

Veja abaixo e nos siga no nosso canal do Youtube!!!


terça-feira, 23 de agosto de 2016

Primeiro escritório com Certificação WELL no país será apresentado na Greenbuilding Brasil 2016

Segue abaixo a entrevista que a StraubJunqueira deu antes da palestra do primeiro case WELL do Brasil no Expo GBC Brasil 2016.

Clique no LINK ou confira na íntegra abaixo!!


Primeiro escritório com Certificação WELL no país será apresentado na Greenbuilding Brasil 2016


Imagine um ambiente em que luz, água, temperatura interna e até o incentivo à prática de atividades físicas possam ser monitorados e revertidos em saúde, bem estar e produtividade? Parece lógico pensar que, se uma pessoa adulta passa grande parte do tempo de vida no trabalho, esse conceito já esteja presente nos locais de emprego. Na realidade, porém, ainda não está.

O primeiro escritório no Brasil em processo final para atendimento da Certificação WELL, documento que atesta o comprometimento de um empreendimento com a busca por um estilo de vida mais saudável para seus colaboradores, será apresentado durante a Greenbuilding Brasil 2016 Conferência Internacional e Expo. O evento é a maior feira da construção sustentável da América Latina e será realizado em São Paulo, entre os dias 9 e 11 de agosto.
Uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde em 2013 constatou que problemas relacionados à saúde e bem estar são responsáveis pelo desconforto dos colaboradores em suas atividades. A OMS registrou que mais de 21% dos motivos de afastamento do trabalho em todo o mundo ocorriam por dores no sistema esquelético e muscular, 22,7% estavam associados a desordens mentais ou de comportamento e 6,3%, a problemas respiratórios crônicos.
Foi pensando nisso que nasceu a certificação WELL. E o primeiro empreendimento em processo de certificação no país é o escritório da SETRI com 50m², situado em São Paulo, que passou por adequações físicas e comportamentais para elevar o bem-estar, a produtividade, a qualidade de vida e a saúde dos colaboradores através de melhorias no ambiente. Todas as mudanças necessárias em termos de melhorias na qualidade do ar, da água e de outros elementos necessárias para a obtenção da certificação já foram implantadas. O relatório da auditoria também está na sua versão final. O único item que falta para que a SETRI seja a primeira empresa certificada WELL no Brasil é a inspeção in loco.
A Certificação WELL é administrada pelo International WELL Building Institute™ (IWBI)  e está baseada no monitoramento dos impactos dos empreendimentos na saúde e bem-estar de seus trabalhadores, considerando ainda aspectos de sustentabilidade eco-ambiental desses espaços. “O investimento não é alto, não chega a 5% a mais do que o de uma obra comum, principalmente se o empreendimento seguir outras certificações ambientais, como o LEED, por exemplo. Mas mesmo para projetos existentes, como esse que fizemos em São Paulo, o custo também é baixo e muito compensador, se comparado ao retorno financeiro estimado”, comenta Luiza Junqueira, sócia-proprietária da StraubJunqueira, empresa de consultoria responsável pela certificação do projeto, diretora do Comitê de Meio Ambiente da Comissão de Jovens Empreendedores da FIESP, e palestrante da Greenbuilding Expo 2016.
Por ser um assunto considerado novo, a Certificação WELL vem despertando interesse entre os profissionais de arquitetura e construção de todos os mercados. “Hoje, essa certificação vale para edificações e escritórios novos ou existentes, mas também há projetos pilotos para empreendimentos residenciais multifamiliares, escolas, varejo, restaurantes e cozinhas comerciais. O próximo passo é ajustar as dimensões para atender também clínicas e hospitais, espaços para atividades físicas e outros locais públicos”, conta Eduardo Straub, engenheiro civil e WELL AP, também responsável pelo projeto do escritório certificado e pela palestra no evento.
A certificação avalia sete dimensões em um projeto, que são a qualidade do ar interna da edificação, a qualidade da água fornecida para o consumo humano (e, nesse ponto, com uma minuciosa pesquisa de bactérias eventualmente presentes na água como é o caso da Legionella), cuidados com a alimentação, iluminação natural e artificial adequada, incentivo para a prática de atividades físicas, conforto do espaço, e situações que contribuam para a saúde mental dos ocupantes.
As facilidades, as dificuldades e barreiras encontradas e as lições aprendidas na aplicação do processo também farão parte da palestra, cujo objetivo será disseminar a Certificação WELL. Conforme acreditam os arquitetos, essa certificação parece ser uma nova modalidade em ascensão no promissor mercado da construção sustentável.
Uma pesquisa feita após a certificação do primeiro case WELL no mundo mostrou que 83% dos colaboradores da empresa sentiam-se mais produtivos e 100% disseram que até seus clientes haviam se interessado pela nova maneira de trabalho. 92% apontaram o novo espaço como positivo em relação ao bem-estar e à saúde, e 94% acreditavam que houve impacto positivo na performance do negócio.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Webinar Bem Estar & Produtividade - WELL BUILDING STANDARD

Confira abaixo o Webinar Bem Estar & Produtividade - WELL Building Standard e entenda como melhorar o ambiente da sua empresa, escola, edificações e até mesmo da sua residência para elevar a qualidade de vida, bem-estar e saúde das pessoas.


segunda-feira, 27 de junho de 2016

MAS AFINAL, POR QUE MELHORAR O AMBIENTE DE TRABALHO DAS EMPRESAS?

Confira no link o artigo que saiu na Sustentarqui - http://goo.gl/pvHdBz ou leia na íntegra abaixo!

MAS AFINAL, POR QUE MELHORAR O AMBIENTE DE TRABALHO DAS EMPRESAS?

Foto: http://www.interaction.uk.com/case-studies/magna-housing/

As pessoas passam hoje mais de 90% do seu tempo no interior de edificações e melhorar os ambientes internos ajuda a elevar a saúde, bem-estar e qualidade de vida dos ocupantes. Isso é fato. Quem não gosta de se sentir bem? Quem não pratica melhor suas atividades quando mais felizes e sem preocupações?

Mas indo para o mundo corporativo, por que uma empresa investiria na melhoria do seu ambiente corporativo? Qual seria o retorno financeiro?

Pois bem, um estudo realizado pelo U.S. Green Building Council e o U.S. Environmental Protection Agency, traduzido no documento “Sustainable Building Technical Manual”, traz informações sobre os custos de uma edificação ao longo de sua vida útil.


           Fonte: Osso, Annette. Sustainable Building Technical Manual. [Online] 1994. Public Technology, Inc.

Em outras palavras, analisando todos os custos de uma edificação desde a fase de projeto e concepção, passando pela construção, operação e manutenção, os maiores gastos são com as pessoas que ali trabalham. Ao final do ciclo de vida do edifício, que ocorre com sua demolição ou restauração, para cada 100 reais gastos, 92 reais foram para pagar as pessoas que trabalharam no seu interior.

Vendo por essa perspectiva, sai muito mais barato para a empresa readequar o ambiente de trabalho e elevar os padrões de saúde e bem-estar dos colaboradores do que absorver faltas por saúde física ou mental, ter ambientes que causem distração com ruídos e odores ou pior ainda, ter funcionários desmotivados.

Sabe-se hoje que ambientes convencionais, ou seja, que não foram pensados nas pessoas que os ocupam, podem prejudicar e muito a saúde das pessoas. E olha que não estamos falando de ambientes insalubres. A causa número 1 de casos de invalidez e afastamento no trabalho são por motivos de desordem mental e comportamento, 22,7% para ser mais exato. O segundo é relacionado a desordens musculares e esqueleto com 11,2% dos casos.

E para encerrar, se pudéssemos expressar todo esse artigo em uma única equação, seria essa:



No dia 4 de Julho de 2016, a StraubJunqueira irá realizar um WEBINAR gratuito com o apoio do GBC Brasil sobre Bem-Estar & Produtividade. Quem quiser se inscrever, segue o link https://goo.gl/1aMu46 . Aguardamos todos lá!




Um Abraço,

Eduardo Straub
Diretor Técnico em Sustentabilidade


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Agenda de Palestras - Segundo Semestre 2016


Nossa agenda de eventos do segundo semestre promete ser intensa!

Vamos participar de diversos eventos, palestrando e espalhando conhecimento sobre sustentabilidade. 
São eles:

04.07, 14hrs:  Webinar Bem Estar & Produtividade

- 17.08: VI SeTEC Semana Temática de Engenharia Civil e Ambiental do Centro de Engenharia Civil e Ambiental, Poli USP
11hrs LEED no Brasil: Energia e Construção
https://realize.me/p/403/setec 

- 10.08: GREENBUILDING BRASIL 2016
17:30h  Retorno Financeiro Vs. Produtividade – Primeiro Case WELL do Brasil
http://expogbcbrasil.org.br/2016/sessoes-educacionais/

- 21.08:  XIII SIGA - Seminário para Interação em Gestão Ambiental, ESALQ USP
14h às 18h Minicurso Certificação de Edificações Sustentáveis
http://www.esiga.org.br 

- 22.09: Conchuva - Congresso Nacional sobre Aproveitamento de Água de Chuva
15hrs A Água de chuva na Certificação LEED v4 - Desafios e Oportunidades
http://conchuva.com.br 

Já dizia Paulo Freire; "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção"

Estão todos convidados!

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Webinar Bem estar & Produtividade


Você é Nosso Convidado!

04/07/2016 - 14hrs

Você sabia que 92% do custo do ciclo de vida de uma edificação vai para o pagamento das pessoas que trabalham em seu interior? E como motivar ainda mais seus funcionários para que os mesmos possam elevar seu desempenho na empresa?
Essas são algumas das perguntas que responderemos no WEBINAR gratuito que a StraubJunqueira irá realizar no dia 04/07/2016, as 14 horas.

Nesse WEBINAR falaremos sobre o novo conceito que vem surgindo no mundo e que trata de temas como qualidade do ar, qualidade da água, nutrição, saúde física, saúde mental, conforto e iluminação. Falaremos também da certificação americana WELL Building Standard, que traz esses 7 temas e mostra que ao trazer mais saúde, bem-estar e qualidade de vida para os colcaboradores, maior será sua produtividade.

Não deixe de participar! Nos envie seu contato até 30/06 para que possamos enviar o link de acesso de nosso WEBINAR. As vagas são limitadas!

Acesse http://goo.gl/XrVBSM e cadastre-se!!


sábado, 30 de abril de 2016

Certificação WELL e o Caso SETRI

A revista GBC Brasil número 8 traz uma matéria exclusiva com o primeiro case WELL realizado no Brasil com a consultoria StraubJunqueira.

Queremos também aproveitar e parabenizar os Srs. Marcos Bensoussan e Fernando Bensoussan, sócios da Setri, pelo pioneirismo e avanço numa área importantíssima da sustentabilidade, que visa adequar os espaços de trabalho para trazer mais saúde, bem-estar e qualidade de vida para as pessoas.

Confira abaixo a matéria!





quinta-feira, 24 de março de 2016

O Caminho das Águas


O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU em 22 de Março de 1992. Nessa data, foi também apresentado o documento “Declaração Universal dos Direitos da Água”, confira o documento na íntegra mais abaixo na matéria. Desde então, a semana do dia 22/03/1992 traz os mais diversos eventos sobre o tema. Sejam palestras em empresas, seminários, exposições e ações promovidas pela sociedade.

Esse ano, a StraubJunqueira participou de dois eventos: Fórum Água 2016 – CEBDS e FIESP – A Crise Não Acabou. Ambos os eventos promoveram debates importantes, com professores e estudiosos, sobre esse recurso que parece ser tão abundante, mas que na realidade se mostra tão escasso.

Deste modo, em meio a tantos eventos e ações de diversas inciativas que ocorreram nesta semana, gostaríamos de compartilhar alguns questionamentos que nos fizemos ao longo desses dias:

  1. Será que a crise hídrica realmente acabou em São Paulo?
  2. Quem foi o grande “vilão” nessa crise hídrica que se iniciou em São Paulo em 2011 e se alastrou pelo Brasil? Foi a escassez de chuvas, o que não ocorria desde 1930, ou foi a falta de atenção das autoridades competentes que não deram valor a real dimensão do problema? Lembrando que estudos apontavam para esse problema e ainda o fazem. 
  3. Falando sobre gestão, será que a solução está em buscarmos água em fontes cada vez mais longe das grandes metrópoles e gastando bilhões de reais ou em buscarmos medidas de redução do consumo e desperdício de água? 
  4. Não seria interessante diversificar o sistema de abastecimento de água? Pensando agora nos efeitos das mudanças climáticas, será que a disponibilização desse recurso sempre virá da mesma forma? Será que não deveríamos utilizar junto com as águas represadas (superficiais), também as subterrâneas? Ou até mesmo a dessalinização da água do mar, já sendo feita em 9 estados brasileiros? 
  5. Ainda sobre a Austrália, esse país do tamanho do Brasil, porém com uma população 10 vezes inferior, passou por uma crise hídrica que iniciou em 1990 e foi oficialmente encerrada em 2012, ou seja, 22 anos de crise. Será que estaríamos preparados para um período de estiagem dessa magnitude? A solução encontrada por eles foi a de dar o direito de posse de água para os seus cidadãos, o que significa que os australianos poderiam comprar e vender a água que recebem, e investir em plantas de dessalinização. Em algumas regiões mais áridas, há ainda a ideia de se tratar o esgoto para consumo humano, algo considerado seguro pelos especialistas e muito mais barato que potabilizar a água do mar. 
  6. Nessa mesma linha, Nova York capta sua água das montanhas Catskills, há quase 200km de distância. Para atender a legislação americana, apenas joga-se cloro na água. A grande questão enfrentada por eles é se era menos custoso fazer estações de tratamento de água ou optar por proteger seus mananciais da poluição. A segunda opção foi mais vantajosa, então a cidade de Nova York comprou grandes áreas no entorno do manancial para manter e proteger. As que não foram adquiridas pela megalópole utilizou-se o PSA – Pagamentos por Serviços Ambientais – em outras palavras, a cidade de Nova York paga para os proprietários de terras próximos aos seus mananciais para que os mesmos não exerçam nenhuma atividade que possa influenciar a qualidade da água que passa pelos terrenos para chegar até chegar ao seu destino. Enquanto isso, o maior reservatório de São Paulo é o Cantareira. O que fazemos para protegê-lo e recuperar sua mata ciliar? Mais preocupante ainda, será que temos algum plano de curto, médio e longo prazo para mantermos sua relevância? A cidade de Extrema, em Minas Gerais, optou pelo PSA. No evento da FIESP foi dito que devido a explosão demográfica em algumas cidades da Serra da Mantiqueira, a água que abastece o cantareira hoje é apenas 30% do que era a 10 ou 15 anos atrás. Será que São Paulo não poderia utilizar uma partezinha dos bilhões em investimentos de novos reservatórios e estações de tratamento de água e fazer algo como fez Nova York? 
  7. Se 70% da água consumida no Brasil é para a agricultura, 22% para a indústria e 8% para a população em geral, será que não deveríamos estar pensando em políticas para melhorar o sistema de irrigação das plantações e o processo das indústrias? A conscientização da população também é fundamental nesse processo, porém, honestamente, o que aprendemos com a crise de 2011 a 2016?


Por fim, abastecimento de água está atrelado com o sistema de coleta e tratamento de esgoto. Não se pode pensar somente em crise hídrica num país em que quase todos os seus rios estão comprometidos. Torna-se  impensável ter que entender a crise hídrica quando se falta água na torneira, mas tem enchente na sua porta (e isso realmente aconteceu em São Paulo).

Com os questionamentos postos, convidamos vocês a darem suas opiniões e levantarem outras perguntas. Acreditamos que promovendo debates como esses, de forma ampla, podemos  compreender melhor a dimensão dos problemas e atuarmos, mesmo que de forma local, pensando sempre no global! Afinal a água deveria ser de todos!

Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos. 

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem. 

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia. 

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam. 

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo. 

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis. 

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado. 

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social. 

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

terça-feira, 15 de março de 2016

Artigo Sobre o WELL na AECWEB

A AECweb publicou um artigo sobre o sistema WELL em seu site. A SJ contribuiu para esse artigo com o case da SETRI e também com alguns dados técnicos.

Segue abaixo o link do site e o texto na íntegra.

http://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/certificacao-well-traz-saude-e-bem-estar-a-ocupantes-de-edificacoes_13114_0_1

Certificação WELL traz saúde e bem-estar a ocupantes de edificações

Criada em 2014 e recém-chegada ao Brasil, ferramenta estabelece requisitos de desempenho em sete categorias, entre elas ar, água e iluminação


Redação AECweb / e-Construmarket
Escritório - Setri - Certificação Well
O escritório da empresa Setri é o primeiro case em fase de certificação Well (foto/divulgação Setri)
Resultado de sete anos de pesquisas desenvolvidas por profissionais da medicina, ciências e construção civil, a certificação WELL Building Standard é a primeira no mundo a se concentrar exclusivamente na saúde e bem-estar dos ocupantes das edificações. “Considerando que as pessoas passam cerca de 90% do seu tempo em ambientes construídos, é fundamental avaliar o impacto desses locais em seus usuários”, destaca a arquiteta Maíra Macedo, coordenadora de Relações Institucionais e Governamentais no Green Building Council Brasil (GBC Brasil).
Lançada em 2014 pelo International WELL Building Institute (IWBI) e administrada em parceria com o órgão certificador Green Building Certification Institute (GBCI), a certificação WELL estabelecerequisitos de desempenho em sete categorias: ar, água, alimentação, iluminação, fitness, conforto e mente.
O primeiro case, em fase de certificação, é do escritório da empresa Setri, em São Paulo, que conta com a consultoria da StraubJunqueira. Para Macedo, o case será referência no país. A obtenção da certificação começa com a equipe responsável registrando o empreendimento na plataforma digital WELL Online e enviando toda a documentação necessária. Para tanto, a edificação precisa estar com, pelo menos, 50% de sua ocupação durante período mínimo de um mês.
"Espaços certificados podem ajudar a criar um ambiente construído que melhore a alimentação, a condição física, o humor, os padrões de sono e o desempenho de seus ocupantes"
Maíra Macedo
Depois que a documentação é aprovada, tem início a etapa de verificação de desempenho, quando diversas medições são feitas no empreendimento. “Espaços certificados podem ajudar a criar um ambiente construído que melhore a alimentação, a condição física, o humor, os padrões de sono e o desempenho de seus ocupantes”, fala Macedo. É o caso, por exemplo, da categoria ar, que avalia aspectos como a existência de micróbios e mofos que podem surgir nas serpentinas dos sistemas de HVAC e desencadear dores de cabeça, alergias ou outras doenças do sistema respiratório.
Para satisfazer os requisitos da categoria alimentação, as refeições e bebidas vendidas ou distribuídas no local devem cumprir determinadas condições de rotulagem, contendo informações nutricionais. “O objetivo é desestimular o consumo de alimentos com ingredientes processados, que contêm índices elevados de açúcar, calorias e gorduras”, completa.

SISTEMAS E SOLUÇÕES

A certificação WELL abrange 102 características do empreendimento, dividas em pré-condições e otimizações, sendo que cada uma delas é desmembrada em partes a serem atendidas através de projeto, medições ou protocolo (relatórios, cartas, documentações).
“São inúmeras as soluções e sistemas possíveis que podem contribuir para obtenção da certificação”, informa a arquiteta. Voltando ao exemplo da categoria ar, o controle de mofos e micróbios pode ser feito com o uso de lâmpada ultravioleta sobre as serpentinas de resfriamento e drenagem nos sistemas mecânicos.
A certificação tem, ainda, exigências mais simples, como a adoção de política de viagens de negócios, com preferência para voos que não ocorram na madrugada, ou, se for indispensável, que o funcionário possa trabalhar remotamente no dia da chegada.
A certificação WELL também leva em consideração a correta especificação de mobiliário ativo, o desenvolvimento de espaços para atividades físicas (tanto externos como internos), a instalação de equipamentos de ginástica, o planejamento acústico e a incorporação da natureza no ambiente. “A certificação foi concebida para complementar outros selos de green building, incluindo o Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), com uma nova abordagem para melhor atender à saúde humana e à sustentabilidade ambiental dentro dos edifícios”, destaca Macedo.
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LEED E WELL JUNTOS

O GBCI e o IWBI estudam como o LEED e o WELL podem trabalhar em conjunto, tornando mais fácil para os projetos obterem as duas certificações. São três as categorias do selo WELL: Silver, Gold e Platinum, porém não há o Certified como no LEED, e a avaliação é feita através de percentual e não por pontuação. “Para conquistar qualquer uma das categorias, é necessário o atendimento de todas as pré-condições estabelecidas e uma percentagem das otimizações”, explica a arquiteta.
A primeira versão da certificação abrange as tipologias de edifícios (novos ou já existentes) de escritórios comerciais e institucionais, bem como projetos de interiores até a categoria Core & Shell, que contempla a envoltória do empreendimento, incluindo janelas e vidros na fachada, sistema de aquecimento, refrigeração e ventilação, entre outros.
Visando a melhoria contínua e o avanço da certificação, foram desenvolvidos pelo IWBI programas pilotos para o setor de varejo, residências, educação, restaurantes, cozinhas comerciais, instalações de saúde, instalações esportivas e setor público. Após receber o WELL, a edificação precisa passar, a cada três anos, por novo processo de certificação com o objetivo de verificar se continua cumprindo o desempenho aferido inicialmente. Nesse período, devem ser apresentados dados anuais, de acordo com a necessidade específica de cada categoria.
“Na recertificação, o nível eventualmente sofrerá variação, devido à implantação de melhorias relacionadas às categorias avaliadas, ou mesmo à falta de manutenção adequada que poderá interferir nos resultados de desempenho. A qualquer momento, a equipe de projeto pode enviar documentação evidenciando o atingimento de outras categorias para melhorar o nível da certificação”, ressalta a arquiteta Maíra Macedo.
"Um dos grandes diferenciais do case da Setri é que a empresa se antecipou e encaminhou para os laboratórios credenciados do selo a avaliação da qualidade da água e do ar, o que normalmente seria feito pelo agente comissionador"
Maíra Macedo

DESAFIOS NACIONAIS

Uma das principais barreiras para a viabilização da certificação WELL no Brasil são os altos custos das taxas de registro, certificação e comissionamento pagas ao IWBI. Até junho de 2016, as tarifas estarão com valores reduzidos para incentivar que novos projetos busquem o selo. Essas taxas são proporcionalmente mais atrativas de acordo com a metragem construída, ou seja, quanto maior o projeto, mais barato fica por metro quadrado.
Além da questão financeira, ainda existem particularidades na certificação que não são habituais à realidade nacional, tais como a necessidade de monitorar os níveis de ozônio no ar externo e oferecer produtos de alimentação de origem animal que apresentem certificação classificada como Human Certified. “Existem somente dois fornecedores deste tipo no Brasil e para produtos diferentes”, informa o engenheiro Eduardo Straub, da consultoria StraubJunqueira, destacando que nenhuma dessas barreiras é um real impeditivo para a viabilização da certificação WELL no país.
Como qualquer nova certificação, o WELL ainda está em fase da maturação, porém deve evoluir rapidamente para minimizar as dificuldades e abranger melhor as diversidades de cada projeto e região.
Saiba mais sobre o case Setri:
O escritório da Setri tem 50 m2 de área total construída e está localizado em um edifício entregue no início da década passada. Por isso, a tipologia para a certificação foi de interiores existentes. “O projeto tem algumas particularidades e, para atendimento da certificação, foi necessário realizar uma série de adaptações, mas sem envolver reformas e obras”, afirma o engenheiro Eduardo Straub.
A empresa tem três ocupantes, todos sócios, e sua área de atuação está voltada para serviços ligados à saúde e qualidade de vida das pessoas dentro das edificações, o que facilitou a implantação de vários procedimentos e políticas exigidos pela certificação WELL.
O nível da certificação pretendida pelo projeto é o Ouro, o que exigiu mudanças físicas e comportamentais, com a alteração de velhos hábitos. Entre as soluções empregadas está a instalação de filtros mais eficientes no sistema de ar-condicionado, associado a equipamentos que monitoram a umidade relativa do ar e acionam dispositivos que garantem a correção para níveis adequados de conforto, ora umidificando, ora fazendo a desumidificação.
Outra solução foi a substituição de todas as lâmpadas para oferecer uma coloração mais confortável para o desenvolvimento das tarefas dentro do escritório e favorecer o relógio biológico dos ocupantes, sincronizando as funções fisiológicas no ciclo de 24 horas. “Um dos grandes diferenciais do case da Setri é que a empresa se antecipou e encaminhou para os laboratórios credenciados do selo a avaliação da qualidade da água e do ar, o que normalmente seria feito pelo agente comissionador”, fala Straub.

COLABORAÇÃO TÉCNICA

Eduardo Straub
Eduardo Straub – É LEED AP BD+C, sócio da StraubJunqueira - Consultoria em Construção Sustentável. Engenheiro Civil, formado pela Escola de Engenharia Mauá, pós-graduado em Gestão Ambiental pelo SENAC, curso de especialização em Construções Sustentáveis pelo GBC Brasil; máster em Gestão de Sustentabilidade pela FGV, LEED AP BD+C; membro e participante dos comitês do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS); participante dos comitês do referencial técnico para residências - GBC Casa.


Luiza Junqueira – É LEED AP BD+C; DGNB Consultant e consultora do GBC Casa. Sócia da StraubJunqueira - Consultoria em Construção Sustentável. Arquiteta e Urbanista, formada pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Ainda na universidade se tornou a primeira estudante LEED AP do Brasil. Atua na área de consultoria em sustentabilidade com ênfase em certificação LEED desde 2007, participando ativamente de empreendimentos certificados em todo o Brasil, dentre o quais destaca-se o primeiro empreendimento Core & Shell do país, a primeira escola da América Latina e a primeira sede de prefeitura do Brasil. Fez parte da equipe de vários outros como shoppings centers, arenas de futebol para a copa do mundo FIFA 2014, indústrias, entre outros do setor público e privado. Também é Consultora certificada DGNB (German Sustainable Building Council), e atua como voluntária do Living Building Challenge São Paulo. É professora do GBC Brasil, responsável pelo curso “Como se Tornar um LEED Green Associate”.

Maíra MacedoMaíra Macedo – Arquiteta e Urbanista LEED GA, Coordenadora de Relações Institucionais e Governamentais no Green Building Council Brasil, Mestre em Arquitetura Sustentável pela Universidad Politècnica de Catalunya e MBA em Gestão em Negócios Imobiliários pela ESPM.